Τετάρτη 2 Νοεμβρίου 2016

Novo Colosso de Rodes quer ser o marco megalomaníaco da Grécia pós-crise


Ideia de reconstruir uma das 7 Maravilhas do Mundo Antigo ainda está no papel – idealizadores não descartam a possibilidade de realizar um...
financiamento coletivo global para bancar o projeto

É assim que o novo Colosso deve ficar (Foto: Divulgação Colossus Rhodes)É MAIS OU MENOS ASSIM QUE O NOVO COLOSSO DEVE FICAR (FOTO: DIVULGAÇÃO COLOSSUS RHODES)

Há males que vem para o mal. Em 226 a.C. um terremoto destruiu o Colosso de Rodes, uma estátua de 30 metros que ficava no porto da cidade homônima, encarando o oceano que banha a costa norte da ilha grega de Dodecaneso. Há males que vem para o bem. A crise econômica da Grécia deixou metade da população jovem do país desempregada mas foi a brecha que um grupo de arquitetos, engenheiros e arquólogos encontrou para propor a reconstrução do Colosso – só que dessa vez muito maior, mais poderoso, mais brilhante e com muito mais dinheiro envolvido.

A ideia é que a nova versão do Colosso tenha cerca de 120 metros de altura e seja erguida no mesmo local da original. Dentro dela, além de uma estrutura antiterremoto (prevenir é melhor do que remediar), haveria uma livraria e um imenso museu com relíquias da História grega, uma das mais ricas e influentes do planeta. No topo da cabeça do gigante, um farol em forma de coroa.

O Colosso de Rodes é uma representação de Hélio, deus grego do sol, então é claro que sua face externa será toda coberta por painéis solares dourados, fazendo com que a construção seja autossuficiente em relação à energia. O custo total deve ser próximo de US$ 286 milhões.

A inspiração para a ideia foi justamente a crise grega; uma das preocupações é fomentar o turismo local e a criação de empregos. No site oficial do projeto está escrito: “enquanto o desemprego sobe e destrói sonhos e ambições de toda uma geração, eles tentaram trabalhar em conjunto para um propósito em comum”. De acordo com os idealizadores, o custo da obra “não recairá sobre os habitantes” da cidade. A ideia é que instituições gregas e internacionais possam financiar a obra – outra possibilidade é o bom e velho financiamento coletivo: as pessoas que contribuírem terão seus nomes cravados nas colunas do Colosso.
Via Business Insider