de como se virar no local, o que visitar, como chegar, quais os custos, etc.
Com isso em mente, achei que seria legal dar uns toques aqui no blog, já que pesquisei bastante antes de montar a minha viagem dos sonhos, e encontrei algumas informações úteis e também tenho minhas próprias dicas que quero compartilhar com vocês.
Quando ir à Grécia
Recomenda-se visitar a Grécia no período de fim de maio a junho, ou lá pra setembro/outubro, pois o clima é mais ameno, e as ilhas não estão tão cheias de turistas. Eu fui no início de julho e passei 15 dias. Não achei que estivesse tãao cheio assim mas, sim, estava bem quente. Não vou mentir que não gostei, pois estava com saudade de curtir um calorzinho na beira do mar e eu sou de Salvador, né, então, pode botar 40 graus aí que eu aguento…
Como chegar
Pode-se chegar à Grécia por Atenas, em vôos de companhias grandes, ou por algumas das ilhas, em vôos de companhias low cost. Como nas viagens para a Grécia geralmente se visita Atenas e mais algumas das ilhas, eu recomendaria chegar por uma ilha (ou por Atenas), e ir embora por outra, pra evitar ter que voltar para a mesma ilha (ou para Atenas) somente para ir embora. O preço das passagens vai subindo de acordo com a temperatura. Quanto mais “pro meio” do verão, mais caras elas ficam. Ex: comprei a passagem de ida (UK-Grécia) por £53, mas se deixasse pra ir uma semana mais tarde, não encontrava nada abaixo de £170!
Como se movimentar entre as ilhas
Para ir de uma ilha à outra, a melhor opção é pegar o ferry. Existem dois tipos de ferry: um que faz o trajeto em x horas e custa y, e o outro que faz o trajeto em x/2 horas e custa 2y. Como as principais ilhas não ficam tão próximas umas das outras e a viagem, além de ser longa, é uma viagem balançando e sacolejando em cima do mar, eu recomendo fazer um sacrifício e pegar o ferry mais rápido. A passagem custa, em média, uns 50 euros. Os tickets podem ser comprados online e recolhidos no porto, antes do embarque. Alguns sites cobram taxa para fazer a reserva. Comprei por esse aqui, que não cobrava.
OBS: Os ferries da Blue Star não dão direito a assento reservado, tem que sentar pelas cadeiras que ficam no deck. Se o trajeto for muito longo (ex: mais de 10 horas), há a opção de pegar uma cabine, mas tem que pagar a mais.
Quais ilhas visitar
Existem muitas opções de ilhas gregas que são verdadeiros paraísos, com aquelas construções branquinhas e o mar bem azul, mas, infelizmente, não dá pra conhecer todas elas de uma só vez. As mais famosas são Santorini e Mykonos. A primeira é mais romântica e tem umas praias bem exóticas, enquanto a segunda é a ilha da curtição e tem aquelas praias de água tão limpa que parece de mentira. Além dessas, existem outras também conhecidas, com lindas vilas e praias maravilhosas, e que ficam menos cheias de turistas.
Depois de escolher as ilhas, é bom montar a viagem colocando-as em ordem de acordo com o mapa, para fazer tudo em um sentido só, e evitar passar tempo desnecessário no mar. O trajeto que eu fiz foi Creta-Santorini-Mykonos-Atenas-Rhodes. Só voltei pra Rhodes porque a passagem pro UK saindo de lá estava muito mais barata que a de Atenas, mas não recomendo fazer esse trajeto, pois a viagem é muuuito longa (mais de 16 horas) e SUPER desconfortável – a não ser que você tenha dinheiro para reservar a cabine.
Mapa da Grécia com as ilhas gregas.
Como se movimentar dentro das ilhas
Para quem está viajando em grupo – ou mesmo em dupla- pode valer a pena alugar um carro ou ATV (aquelas motinhas invocadas de praia), para poder conhecer mais coisas em menos tempo. Nos centros das ilhas existem várias empresas que alugam carros, e muitas nem pedem a carteira internacional. Os preços variam muito de ilha para ilha.
Apesar da facilidade de alugar carro, andar de ônibus pode sair muito mais barato. O transporte público nas ilhas é até eficiente, e eles intensificam muito nas épocas de abril a outubro, para atender aos turistas. As passagens geralmente custam entre 1,60 a 2,5 euros e também variam bastante de ilha para ilha. Para economizar, o bom é escolher acomodações próximas às estações centrais de ônibus, pois, por serem ilhas, geralmente só há um local onde passam mais de uma opções de destinos. Caso contrário, pode ser necessário sempre pegar mais de um ônibus para chegar ao local desejado.
Quantos dias passar em cada local
Em cada uma das ilhas, pra dar pra aproveitar bastante e com calma, o bom é passar uns 3 dias completos. Já para Atenas, em 2 dias já dá pra conhecer os principais pontos, que ficam todos a uma distância caminhável uns dos outros.
Como economizar nas ilhas
Gente, almoçar uma comidinha gostosa em um restaurante à beira-mar, ouvindo o som da lira não é caro. Pasmem, mas achei os preços iguais aos de um restaurante comum simples nas outras cidades que visitei. Os pratos típicos gregos custam entre 6,5 e 9 euros e são bem deliciosos, vale a pena provar cada um deles. É prática na Grécia colocar o cardápio com os preços grudado do lado de fora do restaurante, assim, você já escolhe mesmo pelo preço e não tem surpresas depois.
Os mercadinhos das ilhas geralmente são bem caros, então é bom procurar onde fica o mercado grande mais próximo e dar um pulinho para comprar bastante água (tap water na Grécia não é bebível) e merendas para passar o dia na praia #farofeira.
O que levar para as ilhas
É bom levar o protetor solar, pois nas ilhas eles custam os olhos da cara. Não leve mais do que uma calça jeans, porque você não vai aguentar usar de tanto calor. Leve ao menos um casaco, pois as vezes venta muito à noite e faz um friozinho. NÃO ESQUECE A CÂMERA, POR FAVOR! E também não vai me esquecer de levar o bikini – a menos que você esteja indo para Mykonos pq aí nem precisa usar nada…
No mais, aproveite bastante a viagem, e confira os relatos detalhados dos lugares que fui: